Total de visualizações de página

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Caiçaras


Quando nós fomos para o Saco do Mamanguá, tivemos que entrevistar alguns caiçaras que moravam lá. Tivemos algumas aulas de por exemplo aprender a criar aquelas redes que eles usam para pescar, o artesanato deles, mergulho, pesca...

Artesanato Caiçara
 















Rede de pesca


A agricultura caiçara está baseada no sistema de coivara, uma herança dos índios. Nesta técnica auto - sutentável, uma parte da mata é derrubada e queimada para um plantio de três anos. A cultura caiçara está ameaçada pela especulação imobiliária e a pesca predatória. Este processo está facilitado tanto pelo elevado grau de analfabetismo, falta de educação e informação como também pela falta de união e organização entre eles. A existência da cultura caiçara vai depender do fornecimento de serviços básicos de saúde, educação, transporte marítimo coletivo, luz, saneamento básico e alternativas de renda como por exemplo o ecoturismo.
PESCA :

FLIP

A FLIP foi lançada em 2003, e sofreu modificações significativas já na segunda edição, quando teve seu nome mudado, passando de Festival à Festa, além de sua duração, que passou de três para cinco dias. Desde sua primeira edição, a Festa vem crescendo, seja com relação ao número e expressão de escritores e editoras convidadas, seja no número de visitantes. Falando em nome, a FLIP utiliza o nome Parati, assim mesmo com o i, para realçar que a Festa é “Parati/Para Você” – tornando ainda mais convidativo o evento.




Comunidade Quilombola

Em Paraty, nós visitamos a chamada Comunidade Quilombola no último dia de manhã.

Mulheres dançando na Comunidade Quilombola

Os Quilombos, como já estudamos, era onde os negros (escravos) se "escondiam", uma concentração enorme dos mesmos. Era como uma aldeia para escravos, dedicando a economia de subsistência e as vezes o comércio. Quem lá vivia era denominado os "quilombolas", que eram originalmente grupos de escravos que fugiam de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial.
Dois motivos levaram Paraty a ser um dos mais movimentados porto de desembarque de escravos africanos. O primeiro é que Paraty foi, durante muito tempo, o único ou o mais rápido acesso do litoral para a cidade de São Paulo, para Minas Gerais e para o Vale do Paraíba. Por isso, durante os ciclos do açúcar, ouro e café, era pelo porto da cidade que chegavam os navios negreiros com escravos destinados a essas regiões.
O segundo motivo é que por ser uma vila pequena, não havia fiscalização de militares.

A arquitetura de Paraty

No século XVII, quando a vila de Paraty estava começando a se formar, a elite social eram os fazendeiros proprietários de engenhos de açúcar. Estava nas fazendas,  portanto, e não na vila as melhores casas. As primeiras construções da vila eram em sua maioria feitas com paredes de madeira e tetos de sapé. Raras eram as construções feitas em pau-a-pique e com telhas de barro e, mesmo destas, poucas restaram em pé.



   Moradia simples de Paraty

Em Paraty, as ruas são feitas com um certo enclinamento, porque quando havia enchentes, para que nao alagasse as casa e as ruas logo ficassem sem água ela eram inclinadas, com uma posição para que isso nao aconteça.

Foto para mostrar como que são as ruas, e como ficava quando elas alagavam


As pessoas da elite que moravam em Paraty, tinham casa grandes e bonitas, além disso elas tinham em suas telhas figuras pintadas - a- mão por escravas em suas coxas, isso representava o poder que aquela família tinha.


Telhas pintadas na coxa das escravas


Outro tipo de casa que tinha na região, eram as casa maçonicas. A maçonaria surgiu durante a Idade Média na Europa, quando a poderosa Igreja Católica proibia reuniões de pessoas que pudessem questionar ou colocar em risco seu domínio. Assim, para fugir dos inquisidores católicos, grupos da iniciante classe média (intelectuais, artesões e comerciantes) formaram uma espécie de associação secreta, a maçonaria, que visava a busca da verdade através da razão e da ciência e não apenas através da fé.

Casa Maçônica de Paraty


Algumas fotos das casas, ruas, arquitetura etc... de Paratuy

Igraja de Paraty

Arquitetura antiga de Paraty

Casa Maçônica

Casa Maçônica

Construção de uma casa Maçônica em Paraty

Vista da rua de Paraty

Rua de Paraty

Origem do nome de Paraty, ou Parati?

                       O nome de Paraty, vem do tupi Peixe Branco Ao longo dos anos, a grafia foi alterada para pira'ty, e depois paraty. Também pode designar um tipo de cachaça da região.  A grafia Paraty, com "y", que foi mantida até 1943, quando a Convenção Ortográfica Brasil-Portugal suprimiu o Y do alfabeto português. A nova grafia não foi aceita pela comunidade paratiense, que, “aferrada às suas caras tradições continuava a escrever Paraty”. Em 1972 tentaram através de um projeto de lei fazer com que o nome de cidades históricas fosse escrito como era grafado na sua fundação, ou antes, da Convenção Ortográfica. Este projeto foi rejeitado pelo temor de que a imposição da grafia do nome não agradasse às cidades históricas. Em Paraty no entanto, a comunidade paratiense, através de seus Órgãos Públicos e entidades locais, passou a utilizar papéis timbrados com a grafia PARATY e vem insistindo para que todos passem a utilizar a antiga forma ortográfica.

Foto da Paisagem de Paraty

domingo, 24 de outubro de 2010

extraaaa!

Pessoas! Hoje a Gabi veio aqui em casa e a gente preparou um vídeo de Paraty pra gente relembrar um pouco a viagem! São lembranças que nem o tempo pode apagar... Esperamos que vocês gostem!
Beeeeijos